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Campanha de vacinação bivalente contra a covid-19 começa no Estado

A campanha de vacinação bivalente contra a covid-19 no Rio Grande do Sul foi oficialmente aberta nesta terça-feira (14/2), em Canoas. A cerimônia ocorreu no Lar de Idosos São José com a presença do governador Eduardo Leite e da secretária da Saúde, Arita Bergmann. Nesta primeira fase, a imunização é dirigida a pessoas que vivem em instituições de longa permanência para idosos (ILPIs) em todo o Estado.

O imunizante bivalente conta com cepas atualizadas contra o coronavírus, incluindo a proteção contra a variante Ômicron. Para receber essa dose, a pessoa precisa ter concluído, pelo menos, o esquema primário da vacinação contra covid-19, composto pelas duas primeiras doses ou dose única das vacinas monovalentes.

O Rio Grande do Sul antecipou a vacinação em duas semanas em relação ao plano nacional, que começará em 27 de fevereiro. O governador destacou a importância do trabalho ao lado dos municípios para garantir a aplicação.

“O Estado tinha as doses necessárias e a capacidade técnica para, ao lado dos municípios, iniciar a campanha, então não podíamos esperar para começar a proteger a nossa população com a vacina bivalente. Há dois anos, o Rio Grande do Sul teve índices destacados de cobertura vacinal na primeira e segunda doses e foi o Estado que mais preservou vidas. Mas para aqueles que perderam alguém, a dor foi de 100%. Por respeito a essas pessoas, estamos mobilizados para que essa dor não se imponha a mais ninguém”, disse Leite.

Fases e grupos prioritários 

Neste primeiro momento, a vacinação ocorre de forma extramuro, com as equipes de saúde dos municípios indo até as instituições de longa permanência para idosos (ILPI). Essa etapa antecipa o que o Ministério da Saúde definiu como Fase 1, que inclui pessoas de 70 anos ou mais, imunocomprometidos e comunidades indígenas. Esses deverão ser atendidos de forma escalonada, conforme a chegada das remessas.

Até agora, a Secretaria da Saúde já recebeu e distribuiu 257,5 mil doses bivalente, e a expectativa, de acordo com o cronograma do Ministério da Saúde, é que o Rio Grande do Sul receba um total de 1,2 milhão de doses até 1º de março.

O esquema vacinal para os grupos prioritários será de uma dose da vacina bivalente para as pessoas que apresentarem pelo menos o esquema prévio de duas doses com vacinas monovalentes. O intervalo para doses de reforço com vacinas bivalentes será a partir de quatro meses da última dose de reforço ou da última dose do esquema primário (básico) com vacinas monovalentes.

Etapas

Fase 1: pessoas de 70 anos ou mais; pessoas vivendo em instituições de longa permanência (abrigados e os trabalhadores dessas instituições); imunocomprometidos; comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas;

Fase 2: pessoas de 60 a 69 anos de idade;

Fase 3: Gestantes e puérperas;

Fase 4: Trabalhadores da saúde;

Fase 5: Pessoas com deficiência permanente.

As pessoas que não fazem parte do grupo prioritário para as vacinas bivalentes e não iniciaram a vacinação, ou que estão com o esquema de duas doses monovalentes incompleto, deverão completar o esquema vacinal já preconizado com as vacinas monovalentes.

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